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Ex-marido de Ana Hickmann é condenado por agressão

Ex-marido de Ana Hickmann é condenado por agressão e medidas protetivas são mantidas, entenda os detalhes do que está acontecendo

[NOTÍCIA] Ana Hickmann
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Ex-marido de Ana Hickmann é condenado por agressão

A condenação de Alexandre Correa, ex-marido da apresentadora Ana Hickmann, marcou um capítulo importante na luta contra a violência doméstica no Brasil. O caso ganhou repercussão nacional após Hickmann denunciar publicamente o ex-companheiro por agressões físicas e psicológicas sofridas em novembro de 2023. Nesta semana, a Justiça de São Paulo sentenciou Alexandre a um ano de detenção em regime aberto, em uma decisão que reforça o amparo legal às vítimas de violência doméstica.

A decisão foi publicada no dia 22 de julho de 2025 e, segundo a sentença, as medidas protetivas em favor de Ana Hickmann foram mantidas. A apresentadora declarou “ter muito medo dele”, ressaltando o impacto duradouro das agressões e da relação abusiva.

“Julgo procedente a denúncia para condenar Alexandre Correa pela prática de violência doméstica contra sua então esposa Ana Lúcia Hickmann” — trecho da sentença.

A decisão representa não apenas uma vitória pessoal para Ana Hickmann, mas um importante precedente para milhares de mulheres que sofrem silenciadas.

Contexto jurídico do caso: como a Lei Maria da Penha e jurisprudência influenciaram a decisão no caso de Ana Hickmann

O caso se insere no âmbito da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), um dos instrumentos jurídicos mais importantes no combate à violência contra a mulher no Brasil. Alexandre foi denunciado por agredir a apresentadora dentro do lar, configurando o crime de violência doméstica e familiar contra a mulher, previsto no art. 129, §9º, do Código Penal.

Entre as principais teses jurídicas envolvidas estão:

  • Princípio da Proteção Integral à Mulher;
  • Aplicabilidade da Lei Maria da Penha mesmo após a separação do casal;
  • Medidas protetivas de urgência, como o afastamento do agressor;
  • Possibilidade de condenação mesmo com retratação da vítima, conforme jurisprudência do STJ;
  • Provas como boletins de ocorrência, testemunhos, mensagens e laudos periciais.

A defesa de Alexandre Correa negou as acusações e afirmou que recorrerá da decisão. Já a equipe jurídica de Ana Hickmann comemorou o resultado e reforçou a importância da sentença para dar visibilidade às vítimas.

5 passos para agir em casos de violência doméstica como o de Ana Hickmann

  1. Registrar boletim de ocorrência
    Formalize a denúncia na delegacia, preferencialmente na Delegacia da Mulher (DEAM).

  2. Solicitar medidas protetivas
    Peça ao juiz o afastamento do agressor e outras medidas urgentes previstas na Lei Maria da Penha.

  3. Buscar apoio jurídico especializado
    Consulte um advogado para orientações sobre ações cíveis, criminais e indenizatórias.

  4. Coletar e guardar provas
    Reúna boletins, laudos, mensagens e testemunhos que comprovem os abusos.

  5. Cuidar da saúde emocional
    Procure suporte psicológico e assistência social para apoio emocional e fortalecimento.

Tiago NT

Repercussões legais e soluções jurídicas para vítimas de violência doméstica

O caso teve grande repercussão na sociedade, principalmente por envolver uma figura pública, o que trouxe à tona os desafios enfrentados por mulheres que buscam romper o ciclo de violência. A decisão judicial reforça que a Justiça está atenta e atuante, mas também evidencia o quanto ainda é necessário fortalecer mecanismos de proteção.

Soluções jurídicas disponíveis para vítimas:

  • Registro de boletim de ocorrência;
  • Pedido de medidas protetivas de urgência;
  • Atendimento pela DEAM (Delegacia da Mulher);
  • Ajuizamento de ações cíveis e criminais;
  • Pedido de indenização por danos morais;
  • Suporte com psicólogos e assistentes sociais.

Nosso escritório atua com dedicação em casos de violência doméstica, oferecendo orientação jurídica e acolhimento humano. Garantimos um atendimento sigiloso, empático e focado na proteção integral dos direitos das mulheres.

Advogado Direito de Família e Violência Doméstica

A sentença contra Alexandre Correa foi um marco. Do ponto de vista jurídico, representa a firme aplicação da Lei Maria da Penha, mesmo diante de tentativas de minimizar os atos de violência. A condenação reforça que, mesmo com recursos cabíveis, a responsabilização penal do agressor é um passo essencial para romper o ciclo da impunidade.

Esse caso ensina às mulheres que não estão sozinhas. A Justiça está ao lado de quem denuncia. E ao denunciar, uma mulher salva a si mesma e pode inspirar outras.

Como advogado atuante na área de família e violência doméstica, reforço que é fundamental buscar apoio jurídico especializado assim que os sinais de abuso aparecem. A orientação precoce pode evitar conseqüências graves e garantir um recomeço seguro.

Na Reis Advocacia, acompanhamos cada cliente com escuta ativa, estratégia jurídica e dedicação. Navegue por nosso site para acessar mais informações, artigos e conteúdos educativos sobre seus direitos.

Se você ou alguém próximo está passando por uma situação semelhante, fale conosco. Estamos prontos para ajudar você a retomar o controle da sua vida com segurança e dignidade.

Perguntas frequentes sobre o tema

O que aconteceu no caso de Ana Hickmann?
Ana Hickmann denunciou o ex-marido por agressões físicas e psicológicas. Ele foi condenado a um ano de detenção em regime aberto.

Ana Hickmann está protegida legalmente após a condenação?
Sim. A Justiça manteve medidas protetivas em favor de Ana Hickmann, assegurando sua integridade física e emocional.

O caso de Ana Hickmann pode ajudar outras vítimas?
Com certeza. A condenação do agressor de Ana Hickmann reforça a eficácia da Lei Maria da Penha e encoraja outras mulheres a denunciarem.

Se a vítima se retratar, como no caso Ana Hickmann, ainda pode haver condenação?
Sim. Mesmo que haja retratação, como discutido no caso de Ana Hickmann, a Justiça pode condenar o agressor com base em outras provas.

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Dr tiago Reis

Dr. Tiago O. Reis, OAB/PE 34.925, OAB/SP 532.058, OAB/RN 22.557

Advogado há mais de 12 anos e sócio-fundador da Reis Advocacia. Pós-graduado em Direito Constitucional (2013) e Direito Processual (2017), com MBA em Gestão Empresarial e Financeira (2022). Ex-servidor público, fez a escolha consciente de deixar a carreira estatal para se dedicar integralmente à advocacia.

Com ampla experiência prática jurídica, atuou diretamente em mais de 5.242 processos, consolidando expertise em diversas áreas do Direito e oferecendo soluções jurídicas eficazes e personalizadas.

Atualmente, também atua como Autor de Artigos e Editor-Chefe no Blog da Reis Advocacia, onde compartilha conteúdos jurídicos atualizados, orientações práticas e informações confiáveis para auxiliar quem busca justiça e segurança na defesa de seus direitos.

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