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Divórcio não formalizado gera problemas? entenda os perigos

Divórcio não formalizado pode trazer sérios problemas patrimoniais, fiscais e emocionais. Descubra os riscos de manter a união apenas no papel.

Divórcio não formalizado
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O “divórcio não formalizado” é uma armadilha silenciosa que muitas pessoas acabam ignorando — e, por isso, continuam pagando caro, mesmo após a separação. Quando casais decidem se separar e não oficializam a dissolução no judiciário ou no cartório, a união permanece, afinal, juridicamente viva. Isso gera insegurança patrimonial, confusão com dependentes fiscais, riscos de dívidas, heranças, responsabilidade por atos do ex‑cônjuge … As consequências podem se desdobrar em longos anos de dor de cabeça.

Neste artigo, você vai entender:

  • os problemas que podem surgir quando o divórcio não é formalizado;
  • se é possível divorciar sem o consentimento do outro;
  • como um divórcio consensual pode virar litigioso;
  • as consequências de um cônjuge se recusar a assinar;
  • o que ocorre se o divórcio não for homologado;
  • como um advogado — mesmo que atuando em direito do consumidor — pode ajudar nesses casos;
  • medidas para evitar que o divórcio consensual mude de rumo;
  • respostas objetivas às perguntas mais frequentes sobre o tema.

Se você está pensando em se separar ou já está separado, mas negligenciou a formalização — leia este texto atentamente. Ele pode salvar seu patrimônio, sua paz e sua segurança jurídica.

marcela EC

Quais os problemas que podem ocorrer se o divórcio não for formalizado?

Quando um casal decide se separar, mas não formaliza a dissolução da união, permanece em vigor o regime legal do casamento. Isso significa que efeitos civis, patrimoniais, fiscais e até sucessórios continuam produzindo efeitos. O divórcio não formalizado traz uma série de riscos que podem impactar profundamente a vida de quem acredita estar livre:

  1. Responsabilidade por dívidas e obrigações
    Mesmo separados de fato, ambos os cônjuges seguem responsáveis por dívidas contraídas durante a vigência do casamento. Se um dos dois contratar empréstimos ou assumir responsabilidades, o outro pode responder legalmente, mesmo sem saber do ato. Com o divórcio não formalizado, não existe meio seguro para se desvincular de obrigações comuns.
    Além disso, caso uma dívida se torne executiva, o patrimônio comum — e até o patrimônio individual — pode estar em risco.
  2. Problemas na declaração do Imposto de Renda e obrigações fiscais
    A Receita Federal e demais órgãos consideram o vínculo conjugal válido até que haja sentença judicial de divórcio ou escritura pública em cartório. Isso gera complicações: dependentes fiscais, partilha de bens, declaração conjunta ou separada, pensões, pensões alimentícias — tudo pode se tornar um problema administrativo e fiscal se o divórcio não formalizado perdurar.
  3. Riscos em herança e sucessão
    Se um dos ex-cônjuges falecer sem que o divórcio tenha sido formalizado, o outro será considerado herdeiro e cônjuge sobrevivente, podendo receber bens, pensão, benefícios de previdência, entre outros. Isso pode gerar disputas entre herdeiros, confusões e prolongadas brigas judiciais.
  4. Impossibilidade de novo casamento civil
    Legalmente, enquanto o vínculo matrimonial não for dissolvido, ambos permanecem casados. Logo, não podem casar-se novamente — qualquer nova união será considerada bigamia, com consequências civis e criminais.
  5. Segurança jurídica reduzida para partilha de bens
    Sem a formalização, não há escritura pública ou sentença que delimite quem ficou com quais bens, quem assumiu qual obrigação, quem paga quais dívidas. Isso cria insegurança e facilita litígios futuros.
  6. Complicações em pensão alimentícia e responsabilidades parentais
    A simples separação de fato não garante a formalização de guarda, pensão ou visitas. O divórcio não formalizado impede a regulamentação adequada dessas questões, gerando insegurança para os filhos e para os genitores.
  7. Impasses em contratos e responsabilidades civis futuras
    Se o ex-cônjuge assinar contratos e causar danos — por exemplo, alugar imóveis, assumir obrigações contratuais, Ser responsabilizado por atos ilícitos, o outro poderá ser chamado para responder ou sofrer reflexos na vida civil.

Em resumo, o divórcio não formalizado mantém acesa uma relação jurídica que já deveria ter sido extinta, deixando a parte ignorante de obrigações e riscos, sem a defesa adequada. Para quem deseja segurança, tranquilidade e certeza de encerramento, isso representa um grave descuido.

Pode-se divorciar sem o consentimento do outro?

Sim, é possível. A lei brasileira prevê que o divórcio pode ser requerido unilateralmente, mesmo sem o consentimento do outro cônjuge. A jurisprudência consolidada, especialmente após as reformas do Código Civil e a interpretação do Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406/2002), permite que um dos cônjuges peça a dissolução do casamento sem a anuência do outro.

O divórcio não formalizado, nesse contexto, é um risco — mas a solução existe. Veja como:

  • Divórcio litigioso: quando um cônjuge não concorda, o outro pode ingressar com ação judicial de divórcio litigioso. O juiz decretará a dissolução, partilhará os bens, regulará a guarda dos filhos e pensão, conforme o caso.
  • Partilha de bens: mesmo sem consentimento, a partilha pode ser realizada judicialmente. Dependendo do regime de bens, o juiz pode determinar a divisão ou até venda dos bens comuns.
  • Formalização do divórcio sem consentimento: a sentença judicial representa a formalização, tornando o divórcio válido e eliminando a insegurança de “divórcio não formalizado”.

Portanto, se o outro cônjuge se recusar a assinar escritura de divórcio ou colaborar, o caminho é o divórcio litigioso. É um procedimento regular, respaldado pela lei, e assegura os direitos de quem busca a separação.

 

Um divórcio consensual pode virar litigioso?

Sim — e isso acontece com mais frequência do que se imagina. Apesar da vontade inicial de ambas as partes de finalizar o casamento em harmonia, diversos fatores podem transformar o que seria um divórcio consensual em uma disputa litigiosa. Vamos explorar como isso ocorre.

  • Mudança de ideia de uma das partes: depois de chegar a um acordo, um dos cônjuges pode desistir de assinar a escritura de divórcio, por insegurança, arrependimento ou pressão externa. Quando isso ocorre, o divórcio consensual aborta. Sem formalização, o casal permanece casado juridicamente — o divórcio não formalizado prevalece.
  • Desacordos na partilha de bens: no processo consensual, os cônjuges acordam quem fica com quais bens e dívidas. Mudanças de entendimento sobre o valor de bens imóveis, veículos, ou sobre o que cada um “deveria” receber, podem gerar impasse. A falta de clareza ou divergência na avaliação pode transformar o rito em litigioso.
  • Questões referentes aos filhos e guarda: se houver filhos menores, a guarda, visitas, pensão — zoneamento de responsabilidades — pode ser motivo de discórdia. Mesmo com intenção de consenso, divergências sobre quem ficará com a guarda ou como se dará a pensão alimentícia podem colocar tudo em disputa.
  • Falta de comparecimento no cartório ou não homologação: em alguns casos, as partes até assinam o pedido, mas falta comparecimento de uma delas ao cartório para homologar a escritura. Ou a escritura não é levada a registro ou homologação final. Isso deixa o divórcio “no meio do caminho”: acordo firmado, mas sem formalização — divórcio não formalizado.
  • Tentativa de ocultar patrimônio ou dívidas: durante o processo consensual, um dos cônjuges pode omitir bens, dívidas ou valores, tomando vantagem. Quando a outra parte percebe a irregularidade, o acordo consensual torna-se litigiosa, com pedido de revisão ou impugnação.

Por isso, mesmo nos casos de divórcio consensual, é essencial contar com orientação jurídica e garantir que todos os passos sejam cumpridos — do pedido até a homologação completa.

 

Como evitar que o divórcio consensual mude de rumo?

Para que a formalização do divórcio — e não caia na armadilha do divórcio não formalizado — é fundamental adotar cuidados estratégicos desde o início do processo. Aqui estão medidas práticas e eficazes:

  1. Contar com a assistência de advogados especializados
    Ter advogados para cada parte — ou ao menos um advogado de confiança — garante que o acordo seja bem redigido, os passos legais respeitados e os riscos evitados. Mesmo se houver acordo, um advogado pode alertar sobre cláusulas ocultas ou obrigações futuras.
  2. Formalizar o pedido por escrito e protocolar
    O pedido de divórcio consensual deve ser formalizado por escrito, preferencialmente em cartório, ou via ação judicial. Esse documento deve conter a partilha completa de bens, dívidas, pensão alimentícia (se houver filhos), guarda e visita, e quaisquer outras cláusulas pertinentes.
  3. Homologação da escritura ou sentença pelo juiz
    A simples assinatura das partes não basta. É necessário que haja homologação — em cartório, ou via sentença judicial — para que o divórcio produza efeitos perante terceiros (receita, crédito, herança, etc.). Sempre exigir o registro final.
  4. Publicação ou averbação do divórcio no Registro Civil
    Após homologação, deve-se providenciar a averbação no registro civil. Isso altera o estado civil das partes e garante que o divórcio seja reconhecido por todos os órgãos.
  5. Transparência na declaração de bens e dívidas
    É fundamental listar todos os bens, dívidas, investimentos e obrigações existentes — presentes e contingentes. A ausência de transparência pode provocar impugnações ou disputa futura.
  6. Confirmação de quitação de obrigações fiscais e pendências
    Verificar se há dívidas fiscais, pendências de imposto, ações trabalhistas, contratos em curso. Se houver riscos, negociar quem assume ou como será a divisão dessas responsabilidades.
  7. Registrar a guarda, pensão e responsabilidades parentais (se houver filhos)
    Para evitar descompassos ou disputas futuras, a guarda, visitas e pensão devem estar detalhadas na escritura ou sentença homologada. Não deixá-las para “acompanhar depois”.
  8. Obtenção de certidões e documentos oficiais
    Logo após a homologação e averbação, emitir novas certidões de casamento (ou certidões que informem o divórcio) para uso perante bancos, cartórios, Receita Federal, etc. Isso previne a falsa impressão de que o casal permanece casado.

Com essas medidas, as chances de o divórcio consensual se tornar litigioso diminuem drasticamente — e você garante que não haverá “divórcio não formalizado” no seu histórico.

 

O que acontece se o cônjuge não quiser assinar o divórcio?

Essa é uma das principais causas do chamado “divórcio não formalizado”. A recusa de um dos cônjuges em assinar a escritura de divórcio consensual pode gerar impasse. Mas a lei brasileira prevê mecanismos para resolver isso, evitando que a separação fique no limbo.

  • Possibilidade de divórcio litigioso: O cônjuge disposto a se divorciar pode ingressar com ação de divórcio litigioso. Nessa ação, o juiz decretará a dissolução, partilha de bens, guarda e pensão, conforme o caso. A recusa do outro cônjuge não impede o fim do casamento.
  • Sentença judicial passa a valer como formalização: A decisão judicial que concede o divórcio ironiza a necessidade da anuência. Após o trânsito em julgado, o divórcio será juridicamente válido, mesmo sem assinatura consensual. Isso elimina o risco do “divórcio não formalizado”.
  • Partilha de bens e dissolução de regime patrimonial: Com o divórcio litigioso, o regime de bens é dissolvido judicialmente. O juiz pode determinar como se dará a divisão, ou até a venda e partilha dos valores correspondentes.
  • Guardas, pensão e direitos dos filhos são definidos judicialmente: Se houver filhos, o juiz regula guarda, visitas, regime de convivência, pensão alimentícia conforme o caso. Nada ficará pendente por conta da recusa de assinar.

Portanto, a recusa de um cônjuge em assinar não impede o divórcio: apenas torna necessário seguir o rito litigioso. Essa é a principal forma de evitar que um divórcio consensual vire, por omissão, um doloroso e indefinido “divórcio não formalizado”.

 

O que acontece se não homologar o divórcio?

Homologar o divórcio — ou seja, levá-lo a registro judicial ou em cartório, conforme o caso — é essencial para dar validade plena à dissolução. A simples celebração ou acordo privado entre as partes não basta. Se a homologação não ocorrer, os efeitos práticos do divórcio ficam comprometidos, e o chamado “divórcio não formalizado” permanece ativo. Veja os graves impactos dessa omissão:

  1. Estado civil permanece como casado
    Sem homologação, o registro civil continua inalterado. Isso impede novo casamento, finanças em nome separado, herança — tudo permanece atrelado ao vínculo anterior.
  2. Impossibilidade de comprovação perante terceiros
    Bancos, cartórios, repartições públicas, órgãos de crédito e herança exigem certidão atualizada para reconhecer o divórcio. Sem homologação, você não poderá provar que está separado.
  3. Invalidade de cláusulas particulares de partilha e acordos
    Contratos particulares que dividam bens ou obrigações entre os ex-cônjuges têm valor limitado sem homologação judicial ou cartorial. Qualquer contrato futuro poderá ser questionado.
  4. Dívidas e responsabilidades continuam recaiendo sobre ambos
    Sem a dissolução formal, dívidas contraídas só por um dos cônjuges continuam vinculadas aos dois. Isso inclui contratos, débitos fiscais, obrigações trabalhistas, etc.
  5. Risco sucessório e herança indevida
    Como o casamento permanece juridicamente existente, em caso de falecimento de um dos cônjuges, o outro será considerado herdeiro legítimo. Isso pode gerar conflitos com demais herdeiros, inclusive filhos de outro relacionamento.
  6. Insegurança jurídica e emocional
    A incerteza quanto ao estado civil — casado ou divorcado — traz insegurança, impede novos vinculos, atrasa decisões patrimoniais, e pode gerar conflitos inesperados.

Por tudo isso, a homologação é indispensável. Sem ela, o divórcio não formalizado continua causando prejuízos graves, impõem riscos a futuro e mantém um vínculo jurídico que já deveria estar extinto.

marcela FA

Como um advogado especialista em Direito de Família pode ajudar em casos de divórcio não formalizado?

O divórcio não formalizado é uma das principais causas de insegurança jurídica enfrentadas por quem acredita estar legalmente separado, mas, na realidade, ainda permanece preso a um vínculo matrimonial no papel. Nesse cenário, a atuação de um advogado especialista em Direito de Família torna-se não apenas necessária, mas absolutamente estratégica para resolver a situação com segurança, agilidade e respaldo legal.

Mesmo que o casal já esteja separado de fato, enquanto não houver a devida formalização do divórcio, uma série de problemas pode surgir: partilha de bens pendente, obrigações financeiras conjuntas, guarda dos filhos indefinida, direito sucessório ainda em vigor, entre tantos outros. É aí que entra a expertise do advogado de família, que domina as ferramentas jurídicas ideais para resolver com eficiência essas pendências.

Veja como o advogado especialista em Direito de Família atua nos casos de divórcio não formalizado:

  1. Propositura da ação de divórcio (consensual ou litigioso)

Independentemente da vontade do outro cônjuge, o advogado de família pode ingressar com a ação de divórcio — seja consensual, quando há acordo entre as partes, ou litigioso, quando não há consenso. O profissional garantirá que a separação seja formalmente reconhecida pela Justiça, eliminando os riscos do divórcio não formalizado e pondo fim aos efeitos jurídicos da relação conjugal.

  1. Regularização da partilha de bens

Um dos maiores prejuízos de um divórcio não formalizado é a ausência de divisão de patrimônio. Com o tempo, bens podem ser dilapidados, vendidos ou ocultados. O advogado de Direito de Família atua de forma precisa para identificar os bens comuns, levantar provas, propor acordos ou acionar o Judiciário para garantir uma partilha justa e legal — sempre com o objetivo de proteger o cliente de perdas patrimoniais.

  1. Definição judicial da guarda, visitas e pensão dos filhos

Quando há filhos menores, o divórcio não formalizado também impede que temas sensíveis como guarda, regime de visitas e pensão alimentícia sejam regulamentados. O advogado de família atua com sensibilidade e conhecimento técnico para garantir que os direitos dos filhos sejam preservados e que cada genitor cumpra com suas responsabilidades. Isso traz segurança e estabilidade para todos os envolvidos.

  1. Averbação no registro civil e alterações cadastrais

Após a sentença de divórcio ou escritura pública, o advogado especialista em Direito de Família providencia a averbação no cartório de registro civil, garantindo que o estado civil seja alterado oficialmente. Esse passo é fundamental para que o cliente possa refazer sua vida jurídica sem o peso do divórcio não formalizado, inclusive permitindo novo casamento, alterações em contratos, planos de saúde e mais.

  1. Proteção contra obrigações contratuais indevidas

Enquanto o casamento estiver em vigor, mesmo sem convivência, ainda pode haver responsabilidade solidária em dívidas, financiamentos e contratos. O advogado de família atua preventivamente para proteger seu cliente, demonstrando a separação de fato, notificando credores e solicitando medidas judiciais que impeçam que o divórcio não formalizado continue gerando obrigações ilegítimas.

  1. Blindagem patrimonial e planejamento pós-divórcio

Mais do que resolver o passado, o advogado especialista em Direito de Família orienta o cliente sobre como proteger seu patrimônio daqui para frente. Isso inclui aconselhamento sobre regime de bens em futuras uniões, planejamento sucessório, exclusão de herdeiros legais (como o ex-cônjuge que ainda consta em registros), e blindagem contra possíveis litígios. Tudo isso é essencial para quem passou por um divórcio não formalizado e deseja reconstruir sua vida com segurança jurídica.

  1. Atuação estratégica em conflitos emocionais e patrimoniais

Casos de divórcio não formalizado frequentemente envolvem situações de alta carga emocional, como ressentimentos, mágoas ou disputas familiares. O advogado de família, com seu conhecimento técnico e sensibilidade, atua como mediador, buscando soluções equilibradas e justas. Em situações mais graves, age com firmeza para proteger os interesses de seu cliente e garantir que os direitos sejam preservados.

  1. Representação judicial e extrajudicial completa

Desde o primeiro atendimento até a averbação final, o advogado especialista em Direito de Família representa o cliente em todas as fases: peticionamento, audiências, elaboração de acordos, negociações extrajudiciais, contato com cartórios e repartições públicas. Isso permite que todo o processo de formalização do divórcio ocorra com tranquilidade e respaldo jurídico.

  1. Regularização de dívidas e cláusulas alimentares

Em muitos casos de divórcio não formalizado, surgem dívidas acumuladas, pensões não pagas ou disputas sobre valores. O advogado de família atua para renegociar, executar ou contestar cláusulas alimentares, garantindo que os direitos dos filhos e do ex-cônjuge sejam respeitados — sem prejuízo de nenhuma das partes.

  1. Segurança jurídica e encerramento definitivo do vínculo

Por fim, a principal função do advogado de família é encerrar juridicamente o vínculo matrimonial. O divórcio não formalizado perpetua um estado de incerteza. Com a atuação desse profissional, o cliente tem segurança para seguir em frente, abrir nova empresa, comprar imóveis, casar novamente ou simplesmente viver sem vínculos indesejados com o passado.

Em suma, o advogado especialista em Direito de Família é o profissional mais qualificado para lidar com todas as implicações jurídicas, patrimoniais e pessoais do divórcio não formalizado. Sua atuação técnica, estratégica e preventiva é capaz de transformar um cenário de insegurança e vulnerabilidade em um caminho seguro, resolutivo e amparado pela lei.

Se você está em uma situação semelhante, não postergue: formalizar o divórcio é a única maneira de garantir sua liberdade jurídica e patrimonial. Entre em contato com a Reis Advocacia e agende uma consulta com um de nossos especialistas. Atuamos com ética, estratégia e dedicação para garantir a sua tranquilidade.

Saiba seus direitos

O “divórcio não formalizado” representa um risco silencioso e persistente — ele mantém vivo um vínculo jurídico que deveria estar extinto. Isso pode gerar dívidas inesperadas, problemas com credores, entraves fiscais, riscos em herança, insegurança patrimonial, entraves para novo casamento e uma série de complicações duradouras.

Formalizar o divórcio é essencial. Seja por escritura consensual em cartório ou por sentença judicial litigiosa, a homologação garante a segurança jurídica necessária para que cada parte recomece sua vida livre de amarras. Ao contar com um advogado — especialmente quando há contratos, dívidas ou obrigações de consumo — você protege seu patrimônio, sua reputação e evita futuros constrangimentos e prejuízos.

Na Reis Advocacia, como escritório com atuação sólida em direito de família e direito do consumidor, já ajudamos diversos clientes a concluir seus divórcios com segurança, garantindo partilha correta, regularização patrimonial e tranquilidade jurídica. Se você está passando por esse momento delicado, conte com nossa experiência.

Não deixe que a omissão ou a insegurança jurídica prolonguem os impactos negativos de uma separação. Entre em contato com um de nossos advogados especialistas. Juntos poderemos conduzir o processo de forma eficiente, segura e com total respeito aos seus direitos.

marcela EC

Perguntas frequentes sobre o tema

  1. O que é exatamente um “divórcio não formalizado”?
    Divórcio não formalizado é quando o casal decide se separar de fato, mas não realiza os atos necessários para dissolução legal — seja por não assinar escritura, não homologar em cartório ou não obter sentença judicial. Nesse caso, juridicamente, continuam casados.
  2. Se estou separado há anos e não assinei nada, continuo casado?
    Sim. A separação de fato não altera seu estado civil. Sem homologação ou escritura, o casamento permanece válido perante a lei.
  3. Pode causar problemas para vender imóveis ou carros?
    Sim. Sem o divórcio formalizado, os bens continuam comuns, o que dificulta venda, divisão ou regularização de propriedade.
  4. E quanto a dívidas? Posso ser responsável por débitos do ex‑cônjuge?
    Sim. Dívidas contraídas na vigência do casamento podem recair sobre ambos, mesmo que separados de fato.
  5. Se um cônjuge se recusa a assinar, o divórcio não pode ser feito?
    Não. O divórcio pode ser requerido judicialmente de forma unilateral — bastando a vontade de apenas um dos cônjuges.
  6. Quanto tempo demora um divórcio litigioso?
    Depende da complexidade do caso: partilha de bens, existência de filhos, dívidas, disputa patrimonial. Pode levar meses ou até anos. Mas garante a formalização definitiva.
  7. Preciso contratar dois advogados para divórcio litigioso?
    É recomendável. Cada parte deve ter assistente jurídico para defender seus interesses. Entretanto, em casos consensuais simples, um advogado só é suficiente.
  8. É possível transformar um divórcio consensual em litigioso se já assinei a escritura?
    Sim, se houver impugnação, desistência ou suspeita de fraude, o que abre caminho para impugnação judicial.
  9. O divórcio não formalizado impede novo casamento?
    Sim. Legalmente, você continua casado até homologar o divórcio — o que torna impossível novo casamento civil.
  10. Como saber se realmente fui divorciado?
    Verifique se há: sentença judicial definitiva; escritura de divórcio assinada em cartório; averbação no registro civil; certidão atualizada que informe a dissolução. Sem um desses documentos, juridicamente você continua casado.

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Referências:

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DRA MARCELA NOVO

Advogada – OAB/PE 48.169

Advogada há mais de 7 anos, pós-graduação em Direito de Família e Sucessões, com destacada atuação na área. Possui especialização em prática de família e sucessões, em Gestão de Escritórios e Departamentos Jurídicos e em Controladoria Jurídica.

Atuou no Ministério Público do Estado de Pernambuco, nas áreas criminal e de família e sucessões, consolidando experiência prática e estratégica. Membro da Comissão de Direito de Família da OAB/PE (2021).
Autora de publicações acadêmicas relevantes sobre unidades familiares e direitos decorrentes de núcleos familiares ilícitos.

Atuou em mais de 789 processos, com foco em agilidade processual e qualidade, com uma expressiva taxa de êxito superior a 92,38%, especialmente em ações de alimentos, pensões, guarda e divórcio.

Atualmente, também é autora de artigos jurídicos no Blog da Reis Advocacia, onde compartilha conteúdos jurídicos atualizados na área de Direito de Família e Sucessões, com foco em auxiliar famílias na resolução de conflitos e em orientar sobre direitos relacionados a alimentos, guarda, pensão e divórcio.

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