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Quais as Taxas de Juros do Empréstimo Consignado em 2025?

Neste conteúdo, mostramos as taxas atualizadas, explicamos como comparar corretamente e quais cuidados você deve tomar ao contratar.

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Quais as Taxas de Juros Praticadas pelos Principais Bancos para Crédito Consignado em 2025?

Em um cenário de aumento gradual da Selic, as taxas de juros do crédito consignado variaram de instituição para instituição ao longo de 2025.
Servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS acompanham ofertas que hoje oscilam entre 1,30% e 2,50% ao mês, conforme perfil e volume de contratação.
Entender essas diferenças é essencial para garantir o empréstimo mais barato e evitar surpresas financeiras.

Cada banco segue regras internas de precificação, além dos tetos definidos pelo Banco Central e pelo INSS, criando um ambiente competitivo.
Taxas nominais, efetivas, Custo Efetivo Total (CET) e tarifas extras podem elevar o custo real do crédito – detalhes que quase sempre passam despercebidos.
Neste artigo, apresentamos comparativo atualizado, normas legais, ranking de bancos e dicas para simular, negociar e revisar contratos.

Se você busca portabilidade, redução de juros ou simplesmente quer escolher a melhor oferta, acompanhe este guia completo.
Aqui você encontrará definições de juros, limites legais para cada categoria de tomador, fatores que influenciam o custo e orientações para suporte jurídico.
Assim, sua decisão será embasada em dados e precedentes de revisão judicial de contratos abusivos.

Comparativo atualizado das taxas de consignado nos principais bancos e orientações para escolher a melhor opção

A tabela abaixo traz as taxas médias praticadas em julho de 2025 por cada instituição, consideradas as ofertas para servidores públicos, aposentados e CLT.
Lembre-se de que cada perfil (vínculo empregatício, valor e prazo) pode gerar condições específicas, por isso é fundamental simular antes de contratar.


Comparativo de taxas de juros de consignado

O que são as taxas de juros do crédito consignado e como funcionam?

As taxas de juros do consignado representam o custo mensal cobrado pelo banco sobre o saldo devedor do empréstimo.
Diferentemente de juros rotativos de cartão, são fixas e pactuadas no contrato, garantindo previsibilidade ao tomador.

O cálculo envolve dois tipos principais: a taxa nominal, anunciada pela instituição, e a taxa efetiva, que já considera capitalização e prazos.
No momento da contratação, o Custo Efetivo Total (CET) é apresentado, englobando juros, tarifas, IOF e demais encargos.

Conceito de taxa nominal x taxa efetiva

A taxa nominal é o percentual cobrado sobre o saldo devedor em cada período, sem levar em conta a capitalização dos juros ao longo do ano.
Já a taxa efetiva traduz o custo real do empréstimo, mostrando como o valor cresce quando os juros incidem sobre juros anteriores.

Como os bancos definem os juros do consignado

Bancos utilizam modelos de risco de crédito que consideram perfil do cliente, relação bancária e volume de contratos ativos.
Servidores com vínculo estável e margem livre tendem a receber propostas com juros mais baixos, enquanto novos clientes pagam taxas elevadas.

Teto de juros do consignado em 2025 segundo o INSS e o Banco Central

Para evitar abusos, o INSS e o Banco Central estabeleceram limites máximos de juros para empréstimos consignados.
O teto serve como balizador para instituições financeiras, que não podem ultrapassar esse percentual ao ofertar crédito a beneficiários do INSS ou servidores.



Teto de juros consignados 2025

Limites legais para beneficiários do INSS

Em 2025, o INSS manteve o teto de 2,50% ao mês para empréstimos consignados, seguindo a Resolução do CNIS e diretrizes do Banco Central.
Esse percentual serve de referência, mas bancos podem oferecer taxas inferiores, dependendo de estratégia comercial e fidelização do cliente.

Teto para servidores públicos federais e trabalhadores CLT

Servidores federais e trabalhadores CLT também estão sujeitos ao limite de 2,50% ao mês, conforme normativas internas do governo federal e acordos coletivos.
Estados e municípios podem estabelecer tetos próprios para seus servidores, mas não devem ultrapassar as diretrizes nacionais.

Ranking de taxas de juros dos principais bancos em 2025

Selecionamos os cinco principais bancos que concentram o maior volume de consignado no país e apresentamos uma visão resumida das taxas médicas praticadas para cada perfil de cliente.



Ranking de bancos por taxa de consignado

Caixa Econômica Federal

A Caixa mantém taxas competitivas, variando de 1,45% a 1,80% ao mês, dependendo do canal (digital ou agência) e do valor contratado.
Para servidores estaduais conveniados e aposentados do INSS, as melhores ofertas costumam ser via internet banking, com condições especiais de prazo.

Taxas médias e variação por perfil de cliente
  • Servidores públicos: 1,45% a 1,60% ao mês;
  • Aposentados/INSS: 1,50% a 1,70% ao mês;
  • CLT convênios: 1,60% a 1,80% ao mês.

Banco do Brasil

O Banco do Brasil oferece taxas a partir de 1,50% para servidor federal e pode chegar a 1,90% para aposentados, com condições diferenciadas em convênios corporativos.

Condições para servidores públicos e aposentados
  • Servidores federais: 1,50% fixa em canais digitais;
  • Estaduais e municipais conveniados: 1,55% a 1,65%;
  • Aposentados do INSS: 1,70% a 1,90%, conforme saldo e prazo.

Bradesco, Itaú e Santander

Os três maiores bancos privados apresentam taxas entre 1,60% e 2,10%, variando por perfil de cliente, relacionamento e uso de pacotes de serviços.

Diferenças de taxas e exigências para aprovação
  • Bradesco: 1,60% a 2,00% com avaliação de relacionamento;
  • Itaú: 1,65% a 2,05%, exige pacote pessoa física;
  • Santander: 1,70% a 2,10%, bônus de pontualidade em redução anual de taxa.

Bancos digitais (como Nubank, C6 Bank e Inter)

As fintechs entraram no mercado de consignado com taxas iniciais atrativas, mas com limites de portabilidade e exigências restritas de relacionamento.

Vantagens competitivas e limites de contratação
  • Nubank: 1,55% para INSS, margem limitada a R$ 20.000;
  • C6 Bank: 1,60% para servidores com conta digital Premium;
  • Inter: 1,65% para aposentados, com faixa de portabilidade restrita.

Fatores que influenciam as taxas de juros do seu contrato

Além do banco e do perfil de tomador, diversos fatores pessoais interferem na taxa final do consignado.
Idade, estabilidade de renda, margem disponível, relacionamento bancário e score de crédito são critérios internos de precificação.

Clientes com pontuações mais altas e pacotes de serviços ativos costumam negociar melhores condições, enquanto novos correntistas pagam taxas superiores.

Idade, vínculo empregatício e margem consignável disponível

Tomadores mais jovens podem receber juros ligeiramente menores pela maior expectativa de vida ativa.
Margem elevada e vínculo estável (servidor público) garantem descontos adicionais na taxa anunciada.

Relacionamento com o banco e histórico de crédito

Tempo de conta, uso de produtos (cartões, investimentos) e ausência de inadimplência influenciam diretamente a proposta de juros.

Como simular e comparar taxas antes de fechar contrato

A simulação prévia é fundamental para entender o impacto no seu orçamento e evitar surpresas.
Utilize ferramentas oficiais e apps dos bancos para checar CET, comparação de parcelas e simulação de prazos.

Ferramentas online e portais oficiais

  • Portal Meu INSS para aposentados;
  • Internet banking e aplicativos dos bancos;
  • Simuladores do Banco Central e sites de comparação de crédito.

Cuidados com taxas ocultas ou práticas abusivas

  • Verifique se o CET inclui IOF e tarifas de contratação;
  • Desconfie de ofertas “flyer” com juros muito abaixo do mercado;
  • Leia atentamente as cláusulas de pacotes de serviços vinculados ao consignado.

É possível negociar melhores taxas no consignado?

Sim. A renegociação é um direito do tomador, especialmente ao renovar ou portabilizar o contrato.

🔗 Leia também

Você desconfia que contratou um empréstimo com juros abusivos?
Fale com um advogado da Reis Advocacia e verifique se sua taxa está dentro da lei!

🏛 Referências Legislativas e Jurídicas Oficiais

  • Resolução CMN nº 4.004/2011 – Estabelece diretrizes para portabilidade e revisão contratual.
  • Lei nº 8.078/1990 (CDC) – Protege consumidores contra práticas abusivas. Planalto
  • Instrução Normativa INSS nº 130/2021 – Define limite de juros para crédito consignado INSS.
  • Circular BCB nº 3.980/2019 – Regras para transparência no Custo Efetivo Total (CET).
  • Procon-SP – Boletim mensal com médias reais por banco: Link

🔗 Referências

  1. Resolução CMN nº 4.004/2011 – normas sobre crédito
  2. CDC – Lei nº 8.078/1990 (proteção ao consumidor)
  3. INSS – IN nº 130/2021 (limite de juros)
  4. Circular BCB nº 3.980/2019 – CET e dever de informação
  5. Procon-SP – levantamento comparativo de taxas

Quando e como pedir renegociação

Solicite antes do vencimento do contrato, apresente simulações concorrentes e destaque relacionamento com a instituição.

Portabilidade como estratégia para reduzir juros

Transferir o saldo devedor para outro banco com taxa menor é forma prática de negociação, sem custos de IOF ou comissão.

O papel do advogado na análise contratual de consignado com juros elevados

Advogados especializados em direito bancário e do consumidor podem identificar cláusulas abusivas, ausência de informação clara sobre CET e práticas que onerem excessivamente o tomador.

Casos de cobrança abusiva e revisão judicial de contratos

Quando o banco ultrapassa tetos legais, cobra encargos não contratados ou falha na transparência, cabe ação judicial de revisão ou indenização por danos morais.

As taxas de juros do crédito consignado em 2025 apresentam variação relevante entre bancos tradicionais, privados e digitais.

Escolher a melhor taxa exige simulação cuidadosa, comparação de CET e entendimento de limites legais.

Para garantir condições justas e revisar possíveis práticas abusivas, conte com a Reis Advocacia e proteja seu orçamento.

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dr tiago militar

Dr. Tiago O. Reis, OAB/PE 34.925, OAB/SP 532.058, OAB/RN 22.557

Advogado especializado em ações que envolvem militares há mais de 12 anos, ex-2º Sargento da Polícia Militar e Diretor do Centro de Apoio aos Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco. Atuou em mais de 3039 processos em defesa da categoria, obtendo absolvições em PADs, processos de licenciamento e conselhos de disciplina.

Criou teses relevantes, como o Ação do Soldo Mínimo, Auxílio-transporte, Promoção Decenal da Guarda e Fluxo Constante de Promoção por Antiguidade.
Foi professor de legislação policial e sindicante em diversos processos administrativos. Pós-graduado em Direito Constitucional e Processual, com MBA em Gestão Empresarial, é referência na luta por melhores condições jurídicas e de trabalho aos militares.

Atualmente, também é autor de artigos e e Editor-Chefe no Blog da Reis Advocacia, onde compartilha conteúdos jurídicos atualizados na área de Direito Criminal, Militar e Processo Administrativo Disciplinar, com foco em auxiliar militares e servidores públicos na defesa de seus direitos.

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