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Gravidez no trabalho: Direitos trabalhistas das gestantes

Gravidez no trabalho: Conheça os direitos das gestantes, como estabilidade, FGTS, licença-maternidade e como proceder em caso de demissão sem justa causa.

Gravidez no trabalho
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Gravidez no trabalho: O Que Fazer Se For Demitida Grávida Sem Justa Causa?

Gravidez no trabalho  se uma mulher estiver enfrentando uma demissão sem justa causa durante a gravidez, ela está protegida pela estabilidade garantida pela lei. A gestante não pode ser demitida sem justa causa desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Caso isso ocorra, a demissão é considerada nula, e a gestante pode buscar a reintegração ao cargo ou uma indenização equivalente ao período de estabilidade.

As gestantes têm direito à estabilidade no emprego desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Além disso, garantem licença-maternidade de 120 dias, sem prejuízo do salário, conforme a CLT e a Constituição Federal.

Para garantir seus direitos, a funcionária deve apresentar um atestado médico confirmando a gravidez no trabalho e, se necessário, buscar apoio jurídico para assegurar a reversão da demissão e a proteção de seus direitos trabalhistas.

Tiago EC

Quais os Direitos da Grávida Após Demissão no Brasil?

Mesmo após uma demissão, a gravidez no trabalho oferece uma série de garantias à gestante, como a possibilidade de ser reintegrada ao emprego ou de receber uma indenização. Além disso, a trabalhadora tem direito a benefícios previdenciários, como o salário-maternidade, desde que tenha contribuído ao INSS.

Esses direitos visam garantir a proteção financeira da gestante, permitindo que ela mantenha o bem-estar do bebê e da família, mesmo em casos de demissão durante a gravidez no trabalho.

Gravidez no Trabalho: Como Garantir a Estabilidade no Emprego?
A gravidez no trabalho assegura a estabilidade no emprego desde a confirmação da gestação até cinco meses após o parto. Para garantir essa estabilidade, a gestante deve informar formalmente a empresa sobre a gravidez o quanto antes, com a apresentação de um atestado médico.

Caso haja uma tentativa de demissão durante esse período, a gestante deve buscar auxílio jurídico para garantir seu direito de permanência no emprego, conforme previsto pela legislação trabalhista. A gravidez no trabalho também garante essa estabilidade em contratos temporários, desde que a gravidez ocorra durante o período do contrato.

5 direitos trabalhistas garantidos às gestantes

  1. Estabilidade provisória no emprego
    Garantia de emprego desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

  2. Licença-maternidade
    Período de 120 dias de afastamento remunerado, podendo ser estendido em casos específicos.

  3. Dispensa para consultas e exames
    Direito a ausentar-se do trabalho para consultas médicas e exames, sem desconto no salário.

  4. Mudança de função em caso de risco
    Possibilidade de transferência de função quando a atividade habitual oferecer riscos à gestação.

  5. Proteção contra trabalhos insalubres
    Proibição de exercer atividades consideradas insalubres durante a gestação.

Gravidez no trabalho: Como Conseguir a Indenização por Demissão de Grávida na CLT?

Em casos de demissão durante a gravidez no trabalho, se a gestante não optar pela reintegração ao cargo, ela tem direito a uma indenização. Essa indenização inclui todos os salários e benefícios que a gestante teria recebido durante o período de estabilidade garantido pela lei, que vai até cinco meses após o parto.

A gestante pode solicitar essa indenização com o auxílio de um advogado especializado em direito trabalhista, que será responsável por intermediar a negociação com a empresa e, se necessário, mover uma ação judicial para garantir o pagamento da compensação.

Direitos Previdenciários da Grávida no trabalho que foi  Demitida

A gravidez no trabalho garante que a gestante continue a ter acesso aos direitos previdenciários mesmo após a demissão. Entre esses direitos está o salário-maternidade, pago pela Previdência Social por um período de 120 dias, desde que a gestante tenha cumprido os requisitos de tempo de contribuição ao INSS.

Mesmo em casos de demissão, a gravidez no trabalho assegura que a gestante mantenha o direito ao salário-maternidade, desde que esteja registrada como segurada no INSS. Caso a gestante tenha sido demitida sem justa causa, é importante verificar a regularidade das contribuições previdenciárias e, se necessário, recorrer ao INSS para garantir o recebimento desse benefício.

Salário-Maternidade da grávida no trabalho que foi demitida

Mesmo após a demissão, a gravidez no trabalho garante à gestante o direito ao salário-maternidade. Este benefício é pago pela Previdência Social e tem duração de 120 dias. O direito ao salário-maternidade é preservado, independentemente da situação de demissão, desde que a gestante esteja inscrita e tenha contribuído para o INSS no período exigido.

É fundamental que a gestante realize a solicitação do salário-maternidade diretamente no INSS, apresentando a documentação necessária, como atestados médicos e o termo de rescisão do contrato de trabalho, caso aplicável.

FGTS e Rescisão de Contrato para Grávidas no trabalho

Durante a gravidez no trabalho, em caso de demissão sem justa causa, a gestante tem direito ao saque do FGTS, assim como o recebimento da multa de 40% sobre o saldo do fundo. No entanto, é importante lembrar que a demissão sem justa causa de uma grávida é ilegal, garantindo a essa trabalhadora a possibilidade de reintegração ou indenização pelo período de estabilidade.

A rescisão de contrato, em casos de demissão, deve incluir todos os valores devidos à trabalhadora, como férias proporcionais, 13º salário proporcional e verbas rescisórias. A gravidez no trabalho assegura ainda que, caso a demissão seja revertida judicialmente, todos os valores serão ajustados para compensar o tempo afastado.

Licença-Maternidade Após a Demissão da Grávida no Trabalho

A gravidez no trabalho garante o direito à licença-maternidade mesmo após a demissão da gestante. Este direito é assegurado pelo INSS, que se responsabiliza pelo pagamento do benefício. A gestante deve requerer a licença-maternidade no órgão previdenciário, e o benefício será concedido por um período de 120 dias, tal como ocorreria se estivesse empregada.

Caso haja irregularidades no processo de solicitação ou pagamento da licença-maternidade após a demissão, a gestante pode buscar suporte jurídico para garantir que seu direito seja respeitado.

Como Pedir Reintegração no Trabalho Após Demissão Grávida

Caso ocorra uma demissão durante a gravidez no trabalho, a gestante pode solicitar sua reintegração ao cargo. Para isso, é necessário apresentar um atestado médico que comprove a gravidez e, em seguida, procurar orientação jurídica para formalizar o pedido junto à empresa.

Se a empresa se recusar a reintegrar a gestante, a trabalhadora pode entrar com uma ação judicial, solicitando sua volta ao emprego ou uma indenização correspondente ao período de estabilidade garantido por lei.

Tiago CA

Como Funciona a Estabilidade da Gestante no Emprego?

A gravidez no trabalho assegura a estabilidade da gestante no emprego desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Isso significa que a trabalhadora não pode ser demitida sem justa causa durante esse período, e, caso seja demitida, pode solicitar a reintegração ou receber uma indenização.

Essa estabilidade garante que a gestante possa ter tranquilidade durante o período de gestação e após o parto, sem a preocupação de perder o emprego e a renda nesse momento crucial.

A gravidez no trabalho é um período protegido pela legislação brasileira, que assegura uma série de direitos às gestantes. Desde a estabilidade no emprego até a garantia de benefícios previdenciários, como o salário-maternidade, a legislação busca assegurar que as trabalhadoras possam enfrentar essa fase com segurança.

Fale com um advogado

Em casos de demissão durante a gravidez, é fundamental que a gestante conheça seus direitos e busque apoio jurídico para garantir que esses sejam respeitados. Se você foi demitida durante a gravidez e deseja saber mais sobre seus direitos ou como proceder para garantir sua estabilidade ou indenização, entre em contato com nossa equipe jurídica. Estamos prontos para ajudar você a garantir os direitos previstos na lei e proteger sua segurança e a do seu bebê.

Perguntas frequentes sobre o tema

Gestante pode ser demitida durante a gravidez?
Não. A gestante possui estabilidade no emprego desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

Quantos dias de licença-maternidade a gestante tem direito?
O prazo é de 120 dias, garantidos por lei, com remuneração integral.

A grávida pode mudar de função no trabalho?
Sim, especialmente se a função atual oferecer riscos à saúde da gestante ou do bebê.

A empregada grávida tem direito a faltar para consultas médicas?
Sim, a lei permite ausências justificadas para exames e consultas médicas necessárias durante a gestação.

A empresa pode exigir atestado médico para a gestante faltar ao trabalho?
Sim. Para justificar a ausência, a gestante deve apresentar atestado médico que comprove a necessidade da consulta ou exame.

A estabilidade da gestante vale mesmo em contratos de experiência?
Sim. A estabilidade no emprego é garantida independentemente do tipo de contrato, incluindo contratos de experiência.

É permitido o trabalho da gestante em horário noturno?
Sim, desde que não haja contraindicação médica. Caso haja, a gestante pode solicitar a mudança de horário.

A gestante tem direito a estabilidade se descobrir a gravidez após a demissão?
Sim. Mesmo que a gravidez seja descoberta após a demissão, a empregada tem direito à reintegração ou indenização.

Leia também:

  1. Gestantes: Direitos Trabalhistas e Licença Maternidade
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Referências:

  1. Lei Estadual nº 17.768/2022 – Política Estadual de Atendimento à Gestante (Pernambuco)
    Institui políticas de assistência, saúde, parto humanizado e acesso a informação para gestantes no Estado de Pernambuco.

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Dr tiago Reis

Dr. Tiago O. Reis, OAB/PE 34.925, OAB/SP 532.058, OAB/RN 22.557

Advogado há mais de 12 anos e sócio-fundador da Reis Advocacia. Pós-graduado em Direito Constitucional (2013) e Direito Processual (2017), com MBA em Gestão Empresarial e Financeira (2022). Ex-servidor público, fez a escolha consciente de deixar a carreira estatal para se dedicar integralmente à advocacia.

Com ampla experiência prática jurídica, atuou diretamente em mais de 5.242 processos, consolidando expertise em diversas áreas do Direito e oferecendo soluções jurídicas eficazes e personalizadas.

Atualmente, também atua como Autor de Artigos e Editor-Chefe no Blog da Reis Advocacia, onde compartilha conteúdos jurídicos atualizados, orientações práticas e informações confiáveis para auxiliar quem busca justiça e segurança na defesa de seus direitos.

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