Consumidor indenizado por protesto indevido de banco
Imagine ser surpreendido com a apreensão do seu veículo, mesmo após ter quitado todas as parcelas de um financiamento. Foi exatamente isso que aconteceu com A.L.S., um consumidor que precisou enfrentar o medo, a vergonha e a injustiça de ter seu nome protestado e o bem apreendido indevidamente. Infelizmente, essa é uma realidade mais comum do que se imagina.
Quando as instituições financeiras não cumprem seu dever de informar o pagamento quitado ou mantêm restrições indevidas, o consumidor sofre abalos emocionais profundos. E foi para reverter esse cenário que o Reis Advocacia entrou em ação: garantir a indenização por dano moral e dar voz a quem teve seus direitos violados.
Neste artigo, você vai entender:
- O que caracteriza o protesto indevido;
- Quais teses jurídicas amparam o consumidor;
- Como foi o caso real de A.L.S.;
- E como agir para ter reparação justa.
Acompanhe até o final para descobrir como proteger sua dignidade e reverter abusos bancários.
O caso de A.L.S.: quando o banco erra, a Justiça protege o consumidor
Em 2018, A.L.S. firmou um contrato de financiamento com alienação fiduciária para adquirir seu veículo. Devido a dificuldades financeiras, atrasou duas parcelas. Mas, antes mesmo de a busca e apreensão ser deferida, quitou todos os débitos — o que, pela lei, impediria qualquer restrição ou apreensão do bem.
No entanto, o banco ignorou o pagamento realizado, não comunicou o juízo competente e executou a apreensão do carro em plena praça pública, causando constrangimento e humilhação. O caso correu no 7º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital, processo nº 0031287-41.2018.8.17.8201.
O juiz Sérgio Azevedo de Oliveira não hesitou em reconhecer o erro do banco, afirmando em sua sentença:
“A busca e apreensão do veículo ocorreu de forma indevida, por ato imprudente do banco demandado, o qual não informou ao Juízo em que distribuída a ação de busca e apreensão o pagamento realizado pelo autor.”
O resultado? O consumidor teve reconhecido seu direito a uma indenização de R$ 5.000,00 por danos morais, corrigidos e acrescidos de juros legais.
Essa decisão é um marco para quem enfrenta cobranças abusivas e protestos indevidos.
5 passos para buscar indenização por protesto indevido
- Reúna documentos: Contrato, comprovantes de pagamento e notificações.
- Comprove o erro: Registre fotos, testemunhas ou evidências do constrangimento.
- Procure um advogado: Especialista em Direito do Consumidor.
- Formalize reclamação: Tente acordo extrajudicial primeiro.
- Aja rápido: Respeite prazos e acompanhe a execução da sentença.
Teses jurídicas aplicáveis ao protesto indevido e dano moral
Quando falamos de protesto indevido, o direito do consumidor é protegido por princípios constitucionais e leis específicas. Entre eles, destacam-se:
- Código de Defesa do Consumidor (CDC): garante a proteção contra práticas abusivas e dano moral quando há falha na prestação de serviços.
- Decreto-Lei nº 911/69: regulamenta a busca e apreensão em alienação fiduciária, estabelecendo prazos claros para pagamento da dívida.
- Jurisprudência consolidada do STJ: reforça que o protesto ou manutenção de restrições indevidas gera dano moral in re ipsa — ou seja, o dano é presumido, dispensando prova de abalo.
No caso de A.L.S., a tese principal foi a falha do banco em comunicar o pagamento quitado antes da liminar de apreensão. Isso gerou ato ilícito por omissão e imprudência, causando constrangimento público e prejuízo moral.
Lições para o consumidor: o que fazer diante de cobranças abusivas
A história de A.L.S. ensina que o consumidor não deve aceitar abusos calado. Veja algumas lições importantes:
Verifique sempre os extratos e comprovantes de pagamento. Guarde todos os recibos.
Notifique o banco por escrito quando quitar qualquer débito em aberto, especialmente em contratos com garantia fiduciária.
Busque ajuda jurídica especializada assim que notar restrições indevidas, protestos ou negativação após quitação.
Reúna provas: fotos da apreensão, testemunhas do constrangimento, correspondências e qualquer registro que comprove o dano.
No caso de protesto indevido, a indenização por dano moral não serve apenas para reparar o prejuízo emocional, mas também para coibir práticas abusivas de grandes instituições financeiras.
Procedimentos legais para buscar indenização por protesto indevido
Para garantir seus direitos em casos de protesto indevido, siga estes passos:
Procure um advogado especialista em Direito do Consumidor: Cada caso tem suas particularidades e exige uma análise detalhada.
Organize a documentação: Contrato, comprovantes de pagamento, notificações, extratos e evidências do constrangimento público.
Formalize a reclamação extrajudicial: Muitas vezes, o banco tenta acordo para evitar condenações. Mas não aceite valores irrisórios.
Aja rápido: O prazo para reclamar é curto e a prova documental é essencial.
Acompanhe o cumprimento da sentença: Após o trânsito em julgado, é preciso solicitar a execução para receber o valor indenizatório.
O Reis Advocacia foi essencial para A.L.S. superar esse trauma. Nossa equipe se dedicou para provar o erro do banco e garantir a reparação devida.
Advogado especialista em protesto indevido e indenização
Advogado especialista em protesto indevido e indenização
Ter ao seu lado um advogado especialista em protesto indevido pode ser essencial para recuperar sua paz de espírito. Situações como cobranças indevidas ou protestos injustos geram não apenas prejuízos financeiros, mas também danos emocionais. O conhecimento jurídico adequado permite identificar abusos e responsabilizar quem cometeu o erro. É um processo que exige atenção, técnica e sensibilidade com o caso. A assessoria certa pode fazer toda a diferença para garantir seus direitos.
No caso de A.L.S., o apoio jurídico da Reis Advocacia foi decisivo para responsabilizar o banco por sua falha. Mesmo com o pagamento da dívida realizado, o nome de A.L.S. permaneceu restrito indevidamente. Isso gerou diversos transtornos em sua vida pessoal e profissional, afetando sua credibilidade. Nossa equipe agiu rapidamente para reverter a situação e buscar a devida reparação. O resultado foi uma indenização justa e o restabelecimento de sua reputação.
Muitas pessoas ainda não sabem que podem e devem buscar seus direitos em casos como esse. O protesto indevido é uma prática abusiva que precisa ser combatida com firmeza. Além dos danos financeiros, esse tipo de erro fere a honra e o nome de quem sofre a injustiça. A legislação brasileira prevê indenização nesses casos, desde que bem fundamentada por um profissional capacitado. Por isso, contar com um advogado especializado é tão importante.
Se você enfrenta cobranças indevidas, protestos injustos ou restrições no seu nome mesmo após o pagamento, não aceite abusos. Situações assim devem ser combatidas com rigor para impedir novos prejuízos e constrangimentos. Nossa equipe está preparada para analisar o seu caso com atenção e empatia. Sabemos que cada história é única e deve ser tratada com o respeito que merece. Estamos prontos para lutar ao seu lado.
Entre em contato pelo site www.advocaciareis.adv.br e conheça outras vitórias que ajudamos a construir.
Acesse o tribunal e saiba mais sobre o processo: 0031287-41.2018.8.17.8201
Perguntas frequentes sobre protesto indevido
O que é protesto indevido?
É a cobrança ou restrição mantida mesmo após quitação da dívida, configurando falha grave do banco.
O que posso fazer?
Guardar provas, notificar o banco e buscar indenização com ajuda jurídica.
Tenho direito a dano moral?
Sim. O STJ entende que o protesto indevido gera dano moral presumido.
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Dr. Tiago O. Reis, OAB/PE 34.925, OAB/SP 532.058, OAB/RN 22.557
Advogado há mais de 12 anos e sócio-fundador da Reis Advocacia. Pós-graduado em Direito Constitucional (2013) e Direito Processual (2017), com MBA em Gestão Empresarial e Financeira (2022). Ex-servidor público, fez a escolha consciente de deixar a carreira estatal para se dedicar integralmente à advocacia.
Com ampla experiência prática jurídica, atuou diretamente em mais de 5.242 processos, consolidando expertise em diversas áreas do Direito e oferecendo soluções jurídicas eficazes e personalizadas.
Atualmente, também atua como Autor de Artigos e Editor-Chefe no Blog da Reis Advocacia, onde compartilha conteúdos jurídicos atualizados, orientações práticas e informações confiáveis para auxiliar quem busca justiça e segurança na defesa de seus direitos.

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