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O que fazer se for acusado injustamente de um roubo? (2025)

Está sendo acusado injustamente de roubo? Descubra agora como se proteger, garantir seus direitos e reverter essa situação.

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O que acontece se eu for acusado injustamente de um roubo?

Ser acusado injustamente de um roubo é uma das experiências mais desesperadoras e revoltantes que uma pessoa pode enfrentar. Além do impacto emocional, uma acusação falsa pode gerar conseqüências gravíssimas como prisão, danos à reputação, perda de emprego, afastamento familiar e exclusão social.

Essa situação exige reação imediata e estratégica. Uma defesa rápida e bem fundamentada pode impedir que a injustiça se consolide e cause prejuízos irreparáveis. É comum que o acusado injustamente se sinta sem rumo, por isso é essencial entender cada etapa do processo e os recursos legais disponíveis.

Entre os riscos que envolvem uma acusação injusta estão:

  • Prisão preventiva indevida;
  • Denúncia baseada apenas em suposições;
  • Exposição na mídia e redes sociais;
  • Dificuldade de retomar a vida após o processo;
  • Consequências psicológicas severas.

Portanto, se você foi acusado injustamente de um roubo, saiba que existem ferramentas jurídicas para a sua defesa e reparação.

Tiago CA

O que fazer se eu for acusado injustamente de um roubo?

Se você está passando por isso, tome imediatamente as seguintes providências:

  1. Procure um advogado criminalista especializado. Ele irá orientá-lo sobre os melhores passos para sua defesa;
  2. Recolha provas de sua inocência, como álibis, imagens de câmeras, conversas ou testemunhas;
  3. Evite comentar o caso em redes sociais para não prejudicar sua defesa;
  4. Coopere com a investigação, mas sempre acompanhado por seu advogado;
  5. Considere entrar com uma ação por danos morais após comprovar sua inocência.

Cada caso deve ser analisado com profundidade para entender as motivações da acusação. Muitas vezes, há interesses ocultos por trás de uma denúncia falsa, como vingança, brigas familiares ou mesmo racismo estrutural. Por isso, o trabalho do advogado deve ser cirúrgico e focado em desmontar ponto a ponto a acusação.

Não hesite em buscar ajuda profissional se você está sendo acusado injustamente de roubo. Isso pode mudar o rumo da sua vida.

Quais os seus direitos nessa situação?

O acusado injustamente de um roubo tem diversos direitos assegurados pela Constituição Federal e pelo Código de Processo Penal. Alguns dos principais são:

  • Direito ao contraditório e ampla defesa;
  • Direito de permanecer calado;
  • Direito a ser assistido por um advogado;
  • Direito de apresentar provas de inocência;
  • Direito a recorrer de decisões desfavoráveis;
  • Direito de pedir o trancamento do inquérito ou da ação penal.

Além disso, o acusado pode solicitar ao juiz:

  • Relaxamento de prisão ilegal;
  • Revogação de prisão preventiva injusta;
  • Arquivamento do inquérito policial por falta de provas.

Estes direitos são instrumentos de proteção que o sistema jurídico coloca à disposição do cidadão. Quando violados, cabe ao advogado requerer providências junto ao Judiciário.

Portanto, o acusado injustamente não está desamparado. Há caminhos legais para combater a injustiça e restabelecer a verdade.

É possível entrar com uma ação judicial?

Sim. Uma vez comprovada a falsidade da acusação, a vítima pode buscar a responsabilização civil e criminal do acusador.

Ação por danos morais

É cabível ação indenizatória contra o autor da falsa acusação, especialmente quando comprovado o dolo (intenção). As indenizações podem variar de acordo com os danos causados: prisão indevida, exposição na mídia, prejuízo à reputação e à vida pessoal e profissional.

Denunciação caluniosa

Se o acusador sabia da inocência da vítima e ainda assim fez a acusação, pode responder por denunciação caluniosa, prevista no art. 339 do Código Penal:

“Dar causa à instauração de inquérito policial ou processo contra alguém imputando-lhe crime de que o sabe inocente. Pena: reclusão de 2 a 8 anos e multa.”

Assim, quem foi acusado injustamente de um roubo pode se tornar autor de uma ação judicial para reparação dos danos e punição do caluniador.

5 passos para entender uma falsa acusação de crime de roubo

  1. Identifique a origem da acusação: quem está acusando, com base em quê e em que contexto.
  2. Analise o boletim de ocorrência e o inquérito: verifique se há provas ou apenas suposições.
  3. Organize toda sua defesa técnica: reúna provas, testemunhas, álibis e documentos.
  4. Atue com seu advogado desde o início: não fale com policiais ou promotores sem orientação jurídica.
  5. Avalie o cabimento de medidas judiciais: habeas corpus, pedido de arquivamento, representação contra o acusador.

Com esses passos, o acusado injustamente de roubo se prepara melhor para enfrentar o processo e comprovar sua inocência

De que forma um advogado especialista pode te ajudar nesses casos?

O papel do advogado é fundamental para garantir a segurança jurídica de quem está sendo acusado injustamente de um roubo. Veja como ele pode atuar:

  • Analisar todo o inquérito policial e identificar falhas ou ilegalidades;
  • Reunir provas e construir uma estratégia sólida de defesa;
  • Solicitar o arquivamento do inquérito por falta de justa causa;
  • Impetrar habeas corpus se houver prisão ilegal;
  • Representar judicialmente o cliente em ações contra o autor da acusação falsa;
  • Acompanhar todas as audiências e atos processuais.

Um advogado criminalista experiente consegue enxergar a estratégia do Ministério Público, prever os riscos do caso e agir preventivamente. Além disso, ele serve como escudo contra abusos e uma voz ativa na defesa dos seus direitos.

Saiba seus direitos

Ser acusado injustamente de um roubo é uma situação dramática que exige ação imediata e profissional. Ao longo deste artigo, mostramos os principais direitos do acusado, como montar uma defesa eficiente, quais medidas judiciais podem ser tomadas e como um advogado pode mudar o rumo do caso.

O Escritório Reis Advocacia, liderado pelo Dr. Jorge Guimarães, OAB/PE 41.203, conta com uma equipe altamente qualificada e já ajudou dezenas de clientes a provarem sua inocência em casos de acusação injusta.

Se você ou alguém que você conhece está passando por isso, entre em contato agora mesmo conosco. Estamos prontos para ouvir seu caso e apresentar a melhor estratégia de defesa.

Quer saber mais?

Explore outros artigos em nosso blog e veja como ajudamos pessoas como você a superar situações de injustiça. Você não está sozinho!

Tiago EC

Perguntas Frequentes sobre o tema

  1. O que fazer se eu for acusado injustamente de roubo?
    Procure imediatamente um advogado, mantenha a calma e não fale com autoridades sem orientação jurídica. Recolha todas as provas da sua inocência.
  2. Posso ser preso mesmo sendo acusado injustamente?
    Infelizmente, sim. A prisão preventiva pode ser decretada mesmo sem provas concretas. Por isso, é essencial agir rápido.
  3. Como provar minha inocência?
    Com álibis, testemunhas, registros, câmeras de segurança e apoio jurídico adequado.
  4. Quem acusa injustamente comete crime?
    Sim. Pode responder por calúnia, denunciação caluniosa ou falso testemunho, dependendo do caso.
  5. A polícia pode me investigar mesmo sem provas?
    Pode, mas o inquérito deve ser arquivado se não houver elementos mínimos para a acusação.
  6. Posso processar quem me acusou injustamente?
    Sim, tanto na esfera cível (indenização) quanto criminal (denunciação caluniosa).
  7. Quanto tempo dura um processo caso eu seja acusado injustamente?
    Depende do caso. Pode variar de meses a anos, por isso a agilidade na defesa é crucial.
  8. O que é denunciação caluniosa?
    É acusar alguém de forma falsa, sabendo que a pessoa é inocente, causando a abertura de inquérito ou processo.
  9. Preciso de um advogado mesmo se for inocente?
    Sim. A inocência não garante que você será absolvido. A defesa técnica é essencial.
  10. Qual advogado devo procurar?
    Um criminalista especialista em acusações falsas, com experiência em casos semelhantes.

Leia também:

  1. Prisão injusta: Saiba como agir quando justiça comete erros
    Publicado em 20/05/2024, ensina as estratégias legais cabíveis após uma prisão injusta, como habeas corpus, revisão criminal e ações por danos morais e materiais contra o Estado.

  2. Erro judiciário: Saiba se indeniza e em que casos
    Publicado em 19/02/2025 (atualizado em 30/06/2025), explora a responsabilidade do Estado por condenações indevidas, detalha o procedimento para indenização, os critérios e os tipos de reparação possíveis (morais, materiais, lucros cessantes).

  3. Denunciação caluniosa: 3 formas de acusar os caluniadores
    Publicado em 26/06/2022 (atualizado em 16/06/2025), explica o crime de denunciação caluniosa, seus elementos, consequências e como se defender quando alguém te acusa injustamente com dolo e perante autoridade.

  4. Denunciação caluniosa e calúnia: Entenda a diferença!
    Publicado em 17/04/2025 (atualizado em 22/05/2025), esclarece as distinções legais entre calúnia e denunciação caluniosa, mostrando os diferentes impactos jurídicos e sociais de cada situação.

Referências:

  1. TJDFT: Prisão decorrente de erro judiciário gera dano moral indenizável
    Decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) reconhece que a prisão ilegal ou injusta por erro do sistema de justiça viola a integridade física, liberdade, honra e dignidade da pessoa, caracterizando dano moral indenizável — fixado em R$ 5.000,00 no caso analisado

  2. Caso Israel: Justiça determina indenização de mais de R$ 1,6 milhão por prisão injusta
    Ação judicial bem-sucedida que garantiu indenização superior a R$ 1,6 milhão a Israel de Oliveira Pacheco, que ficou preso injustamente por 10 anos e foi absolvido via exame de DNA — com reconhecimento da responsabilidade objetiva do Estado

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DR JORGE GUIMARAES NOVO

Sócio e Advogado – OAB/PE 41.203

Advogado criminalista, militar e em processo administrativo disciplinar, especializado em Direito Penal Militar e Disciplinar Militar, com mais de uma década de atuação.

Graduado em Direito pela FDR-UFPE (2015), pós-graduado em Direito Civil e Processual Civil (ESA-OAB/PE) e em Tribunal do Júri e Execução Penal. Professor de Direito Penal Militar no CFOA (2017) e autor do artigo "Crise na Separação dos Três Poderes", publicado na Revista Acadêmica da FDR (2015).

Atuou em mais de 956 processos, sendo 293 processos administrativos disciplinares, com 95% de absolvições. Especialista em sessões do Tribunal do Júri, com mais de 10 sustentações orais e 100% de aproveitamento.

Atualmente, também é autor de artigos jurídicos no Blog da Reis Advocacia, onde compartilha conteúdos jurídicos atualizados na área de Direito Criminal, Militar e Processo Administrativo Disciplinar, com foco em auxiliar militares e servidores públicos na defesa de seus direitos.

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