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Indenização por acidente aéreo: Saiba como garantir (2025)

A indenização por acidente aéreo pode mudar o futuro de famílias e vítimas. Descubra como garantir seus direitos e os tipos de indenizações possíveis.

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A indenização por acidente aéreo é um tema delicado, mas absolutamente essencial. Afinal, quando uma tragédia aérea acontece, as consequências não são apenas emocionais, mas também financeiras e jurídicas.

Muitos passageiros e familiares desconhecem que possuem direito a indenizações robustas, tanto por danos morais quanto materiais, que podem assegurar estabilidade em um momento de dor.

Imagine enfrentar:

  • Perda de um ente querido em um acidente aéreo.
  • Custos inesperados com funeral ou tratamentos médicos.
  • Negativa ou atraso das companhias aéreas em pagar a devida indenização.
  • Dúvidas sobre como agir juridicamente diante de um trauma tão devastador.

Este guia completo foi elaborado para esclarecer como garantir indenização por acidente aéreo em 2025, explicando direitos, procedimentos legais, teses jurídicas aplicáveis e mostrando como um advogado especialista pode ser decisivo para transformar um processo de dor em justiça.

Se você busca entender seus direitos e evitar erros que podem comprometer o recebimento da indenização, siga comigo até o fim.

É possível receber indenização por acidente aéreo?

A resposta é sim. A indenização por acidente aéreo é um direito assegurado pela legislação brasileira e por tratados internacionais, como a Convenção de Montreal, que regulamenta o transporte aéreo internacional.

No Brasil, o Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor também reforçam a responsabilidade objetiva das companhias aéreas, ou seja, elas respondem independentemente de culpa, bastando a comprovação do dano e do nexo causal com o acidente.

Casos de indenização incluem:

  • Acidentes fatais, com direito à família da vítima.
  • Situações de lesão grave ou invalidez permanente.
  • Danos materiais (perda de bagagens, objetos, custos médicos).
  • Danos morais, pelo trauma psicológico do acidente.

Assim, sempre que ocorrer um acidente aéreo, os passageiros e familiares têm direito a buscar indenização justa

Tiago EC

Indenização por acidente aéreo: Como garantir?

Para garantir a indenização por acidente aéreo, alguns passos jurídicos são fundamentais:

  1. Registro imediato do acidente – Em voos internacionais, a companhia deve comunicar autoridades aeronáuticas; em voos domésticos, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é a responsável.
  2. Documentação das provas – Guardar bilhetes de embarque, recibos, registros médicos e laudos periciais.
  3. Abertura de processo administrativo ou judicial – A depender da postura da companhia aérea.
  4. Atuação de advogado especialista – Essencial para estruturar a ação, quantificar os danos e buscar a máxima indenização.
  5. Cálculo dos danos – Considerando despesas emergenciais, danos futuros e impacto na vida da vítima e de sua família.

A indenização por acidente aéreo não é automática, sendo necessária uma atuação firme contra companhias aéreas que muitas vezes tentam minimizar valores ou dificultar o pagamento.

Quais são os direitos da família em caso de vítima fatal?

Quando ocorre a morte em acidente aéreo, os familiares têm direito à indenização integral, que pode incluir:

  • Pensão mensal vitalícia aos dependentes da vítima.
  • Danos morais, pelo sofrimento causado pela perda.
  • Despesas de funeral e demais custos relacionados.
  • Indenização por perda de expectativa de vida, quando aplicável.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já consolidou jurisprudência no sentido de que os familiares não apenas podem, como devem ser indenizados, considerando a gravidade do dano.

Portanto, familiares de vítimas fatais devem buscar seus direitos sem demora, pois a indenização por acidente aéreo é um instrumento de justiça e reparação.

É possível receber danos morais e materiais na indenização por acidente aéreo?

Sim. A indenização por acidente aéreo pode ser composta por danos materiais e morais.

  • Danos materiais: despesas médicas, hospitalares, perda de renda, custos de funeral e reparações econômicas futuras.
  • Danos morais: sofrimento psicológico, angústia, trauma e perda irreparável.

A soma dessas indenizações pode alcançar valores elevados, especialmente em casos de morte ou invalidez permanente.

A legislação e a jurisprudência brasileira garantem ampla reparação, reforçando a importância de buscar a indenização correta e não aceitar propostas mínimas oferecidas por companhias aéreas.

O que fazer se a indenização por acidente aéreo for negada?

Caso a companhia aérea negue o pagamento da indenização por acidente aéreo, a vítima ou os familiares devem:

  1. Registrar formalmente a negativa – e guardar todos os documentos relacionados.
  2. Acionar a ANAC – para registrar a reclamação administrativa.
  3. Ingressar com ação judicial – exigindo indenização integral.
  4. Utilizar teses jurídicas consolidadas – como a responsabilidade objetiva, a aplicação do CDC e a Convenção de Montreal.

É importante destacar que a negativa da companhia não encerra o direito. Pelo contrário: reforça a necessidade de um processo judicial bem fundamentado.

Como um advogado especialista pode te ajudar nessa situação?

Um advogado especialista em indenização por acidente aéreo é essencial para aumentar as chances de êxito. Ele atua em:

  • Negociações com companhias aéreas para evitar acordos abusivos.
  • Ações judiciais robustas, com base em doutrina e jurisprudência favoráveis.
  • Cálculo preciso da indenização, incluindo danos emergentes e futuros.
  • Acompanhamento processual completo, até a efetiva reparação.

Na Reis Advocacia, já ajudamos inúmeras famílias a conquistarem indenizações expressivas em casos de acidentes aéreos, sempre com atuação estratégica e humanizada.

Saiba seus direitos

A indenização por acidente aéreo é uma ferramenta essencial de justiça para vítimas e famílias que enfrentam um dos momentos mais dolorosos de suas vidas. Como vimos, é possível garantir reparações por danos morais e materiais, seja em casos de lesões, seja em situações fatais.

Na Reis Advocacia, temos experiência em conduzir casos complexos envolvendo acidentes aéreos, garantindo que cada cliente receba o que lhe é de direito. Se você ou sua família passam por isso, não enfrentem sozinhos.

Entre em contato agora com nossa equipe de advogados especialistas e saiba como podemos ajudar.

E se deseja aprofundar ainda mais seu conhecimento, recomendamos a leitura de outros artigos em nosso blog sobre indenizações, direitos do consumidor e transporte aéreo.

Tiago CA

Perguntas Frequentes sobre o tema

  1. Quem tem direito à indenização por acidente aéreo?
    Passageiros, familiares de vítimas fatais e, em alguns casos, até mesmo terceiros prejudicados pelo acidente.
  2. A indenização por acidente aéreo é automática?
    Não. É necessário ingressar com pedido administrativo ou ação judicial.
  3. Quanto tempo demora o processo de indenização por acidente aéreo?
    Pode variar de meses a anos, dependendo da complexidade e da postura da companhia aérea.
  4. É possível acumular danos morais e materiais?
    Sim, ambos podem ser requeridos na mesma ação.
  5. Qual o prazo para ingressar com ação de indenização por acidente aéreo?
    Em regra, o prazo prescricional é de 2 anos para voos internacionais (Convenção de Montreal) e até 5 anos para voos domésticos (CDC).
  6. Posso negociar diretamente com a companhia aérea?
    Pode, mas não é recomendável sem advogado, pois muitas companhias oferecem valores muito abaixo do devido.
  7. E se o acidente for causado por falha mecânica?
    A responsabilidade é da companhia aérea, independentemente de culpa.
  8. Posso receber indenização mesmo em acidentes sem vítimas fatais?
    Sim, passageiros lesionados têm direito a indenização proporcional ao dano.
  9. Há indenização por atraso ou cancelamento de voo?
    Sim, mas nesse caso o valor é menor e depende da gravidade do dano.
  10. Como calcular o valor da indenização por acidente aéreo?
    Consideram-se danos materiais (custos, perdas) e morais (sofrimento), avaliados caso a caso.

Leia também:

  1. Atrasos e Cancelamentos de Voos: Saiba Seus Direitos
    Trata dos direitos dos passageiros em caso de atraso ou cancelamento, e orienta sobre como acionar a companhia aérea corretamente logo após o problema surgir.

  2. Cancelamento de Voos | Direitos do Consumidor 2025
    Explica as opções que o passageiro tem — como reacomodação, reembolso ou voucher — reforçando que o consumidor não é obrigado a aceitar nenhuma solução imposta unilateralmente.

  3. Justiça anula multa abusiva por cancelamento de voo
    Apresenta uma decisão judicial que limitou legalmente a multa retida pela companhia aérea em caso de cancelamento, com base no Código Civil.

  4. Indenização por cancelamento de voo e extravio de bagagem
    Caso real de um passageiro que teve seu voo cancelado e bagagem extraviada — com direito a indenização por danos materiais e morais. Inclui um passo a passo e as teses jurídicas aplicadas.

  5. Problemas em Voos: Como exigir seus direitos
    Explica os direitos do passageiro em casos diversos — atraso, cancelamento, overbooking, extravio de bagagem — e os procedimentos para reivindicar indenização ou assistência.

Referências:

  1. Resolução nº 400/2016 (ANAC): direitos dos passageiros em casos de atraso, cancelamento ou remarcação de voo
    Essa resolução estabelece obrigações como aviso prévio de alterações (por exemplo, 72 h), assistência material escalonada, reacomodação, reembolso, entre outros direitos .

  2. Dicas da ANAC: Atraso, cancelamento de voo e preterição de embarque
    Manual explicativo da ANAC detalhando prazos de assistência (1 h comunicação, 2 h alimentação, 4 h hospedagem e transporte), além das opções de reembolso e reacomodação em diferentes situações .

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Dr tiago Reis

Dr. Tiago O. Reis, OAB/PE 34.925, OAB/SP 532.058, OAB/RN 22.557

Advogado há mais de 12 anos e sócio-fundador da Reis Advocacia. Pós-graduado em Direito Constitucional (2013) e Direito Processual (2017), com MBA em Gestão Empresarial e Financeira (2022). Ex-servidor público, fez a escolha consciente de deixar a carreira estatal para se dedicar integralmente à advocacia.

Com ampla experiência prática jurídica, atuou diretamente em mais de 5.242 processos, consolidando expertise em diversas áreas do Direito e oferecendo soluções jurídicas eficazes e personalizadas.

Atualmente, também atua como Autor de Artigos e Editor-Chefe no Blog da Reis Advocacia, onde compartilha conteúdos jurídicos atualizados, orientações práticas e informações confiáveis para auxiliar quem busca justiça e segurança na defesa de seus direitos.

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