A história real de um consumidor que confiou e foi surpreendido mas depois conseguiu restituição em dobro
Era uma tarde comum quando J.A.T., um cidadão simples da cidade de Palmares – PE, acessou o aplicativo do seu banco de confiança. Precisando reorganizar sua vida financeira, contratou um empréstimo de R$20.000,00 junto ao Banco Bradesco S/A. Em instantes, o valor foi “depositado” em sua conta. Mas, para sua surpresa, o valor creditado foi de apenas R$19.692,24. Algo não estava certo.
Dois dias depois, ainda dentro do prazo legal de 7 dias, J.A.T. exerceu o seu direito de arrependimento – previsto no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor. Compareceu à agência bancária e solicitou o cancelamento do contrato. No entanto, ao invés de processar o arrependimento, o banco impôs a quitação antecipada com exigência de pagamento de R$20.447,08. Resultado? Um prejuízo de R$754,84 para o consumidor.
O sentimento de frustração foi inevitável. Ele não queria antecipar a quitação. Apenas queria voltar atrás de forma legítima e legal. Essa prática abusiva motivou a ação judicial e, com a atuação estratégica da Reis Advocacia, o consumidor garante restituição em dobro.
O caso gerou revolta, indignação e fez nascer a seguinte pergunta: “Quantos outros consumidores estão sendo lesados dessa forma sem saber?”. Mas, neste caso, a justiça foi feita e ele conseguiu a restituição em dobro. E você vai entender agora como tudo aconteceu.
Direito de arrependimento e a proteção do consumidor
Quando falamos em compras ou contratações feitas fora do estabelecimento comercial – como é o caso de aplicativos bancários –, a lei é clara: o consumidor tem o direito de se arrepender em até 7 dias. E foi exatamente o que J.A.T. tentou exercer.
A legislação brasileira protege o consumidor de práticas abusivas, especialmente quando se trata de instituições financeiras. Segundo o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor (CDC):
“O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.”
O Banco, ao não respeitar esse direito, agiu em total afronta à legislação. A conduta de converter um pedido de arrependimento em quitação antecipada não só violou o direito do consumidor, como também gerou uma cobrança indevida – já que o valor pago foi maior do que o recebido.
Por isso, neste caso, o consumidor garante restituição em dobro. A decisão judicial foi fundamentada no artigo 42, parágrafo único do CDC:
“O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso.”
A atuação do escritório Reis Advocacia foi determinante para garantir esse direito e demonstrar que nenhum banco está acima da lei. A sentença foi clara: restituição de R$1.509,68, valor correspondente ao dobro da quantia cobrada indevidamente.
Lições jurídicas e humanas do caso enfrentado pelo consumidor
Este caso é um exemplo emblemático de como o cidadão comum pode ser lesado mesmo quando age de boa-fé. O simples fato de confiar em uma instituição bancária, contratar um serviço e, depois, exercer um direito legal, resultou em prejuízo e constrangimento.
Muitas vezes, o consumidor, por desconhecimento ou medo, acaba aceitando situações injustas. Felizmente, J.A.T. decidiu reagir. E hoje, graças à atuação firme da Reis Advocacia, esse consumidor garante restituição em dobro.
Do ponto de vista jurídico, aprendemos que:
- O direito de arrependimento deve ser respeitado incondicionalmente.
- A restituição em dobro é um mecanismo de punição para práticas abusivas.
- A justiça é acessível, especialmente por meio dos Juizados Especiais.
Do ponto de vista humano:
- A confiança é um patrimônio que deve ser preservado.
- Nenhum cliente deve ser penalizado por exercer seus direitos.
- É possível vencer mesmo diante de grandes instituições, com o suporte jurídico adequado.
Como atuamos e quais as soluções jurídicas para casos semelhantes
O caso de J.A.T. não é isolado. Recebemos constantemente relatos de clientes que sofreram cobranças indevidas após contratações digitais. Em muitos desses casos, é possível buscar na justiça:
- A declaração de inexistência do débito;
- A restituição em dobro dos valores pagos indevidamente;
- A indenização por danos morais (quando cabível);
- A reparação completa do prejuízo financeiro.
Nossa equipe atua com excelência em processos envolvendo instituições financeiras, usando argumentos técnicos, provas documentais e jurisprudências que sustentam as teses em favor do consumidor. E, com frequência, conseguimos sentenças favoráveis como neste caso, em que o consumidor garante restituição em dobro.
Estamos prontos para ajudar você também.
Advogado para ação contra banco por cobrança indevida
Na Reis Advocacia, tratamos cada caso com seriedade, empatia e profundo conhecimento jurídico. Nosso objetivo é garantir que o cliente se sinta respeitado, acolhido e protegido.
Se você:
- Foi cobrado indevidamente;
- Contratou um empréstimo digital com cláusulas abusivas;
- Tentou cancelar e não teve seu direito respeitado;
- Teve prejuízos com contratos bancários mal explicados;
Você tem direitos. E nós podemos ajudar.
Acesse o tribunal e saiba mais sobre o processo: nº 0000947-83.2025.8.17.8229
Perguntas Frequentes sobre Restituição em Dobro
- O que é restituição em dobro?
É o direito de receber duas vezes o valor cobrado indevidamente, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor. - Quando posso exigir restituição em dobro?
Sempre que for cobrado indevidamente por erro do fornecedor, sem justificativa plausível. - A restituição em dobro vale para empréstimos?
Sim, principalmente em casos de cobrança indevida ou não respeito ao direito de arrependimento. - Preciso de advogado para entrar com a ação?
Sim. Um advogado especialista ajuda a reunir provas e apresentar o caso de forma estratégica. - Quanto tempo demora um processo desses?
Normalmente, entre 3 a 12 meses, dependendo do Juizado Especial da sua cidade. - Posso receber também indenização por danos morais?
Depende do caso. É necessário comprovar lesão a direitos da personalidade. - O banco pode negar o direito de arrependimento?
Não. Esse direito é garantido por lei e não pode ser ignorado. - E se eu já paguei? Ainda posso entrar com a ação?
Sim, desde que dentro do prazo de 5 anos. - A restituição é automática após a sentença?
Não. O banco precisa ser intimado e cumprir a decisão judicial. - A Reis Advocacia pode me ajudar com isso?
Sim! Nossa equipe está pronta para analisar seu caso e garantir que você tenha seus direitos respeitados.
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Dr. Tiago O. Reis, OAB/PE 34.925, OAB/SP 532.058, OAB/RN 22.557
Advogado há mais de 12 anos e sócio-fundador da Reis Advocacia. Pós-graduado em Direito Constitucional (2013) e Direito Processual (2017), com MBA em Gestão Empresarial e Financeira (2022). Ex-servidor público, fez a escolha consciente de deixar a carreira estatal para se dedicar integralmente à advocacia.
Com ampla experiência prática jurídica, atuou diretamente em mais de 5.242 processos, consolidando expertise em diversas áreas do Direito e oferecendo soluções jurídicas eficazes e personalizadas.
Atualmente, também atua como Autor de Artigos e Editor-Chefe no Blog da Reis Advocacia, onde compartilha conteúdos jurídicos atualizados, orientações práticas e informações confiáveis para auxiliar quem busca justiça e segurança na defesa de seus direitos.




